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EXISTE RELAÇÃO ENTRE A NUTRIÇÃO E O CÂNCER?


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O câncer surge da transformação de células normais em células tumorais em um processo de múltiplos estágios. Essas mudanças são o resultado da interação entre fatores genéticos e fatores externos (radiação ultravioleta, contaminantes químicos ou infecções por vírus, bactérias ou parasitas).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, sendo responsável por quase 10 milhões de mortes em 2020.

No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, no grupo dos homens, o câncer de próstata ocupa a primeira posição, em número de casos, em todas as regiões brasileiras. Estimam-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio 2020-2022. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama feminina ocupa a primeira posição mais frequente em todas as regiões brasileiras. Estimam-se que 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022.

QUAL A RELAÇÃO DO CÂNCER COM A NUTRIÇÃO?

Estudos populacionais têm demonstrado que o sobrepeso e a obesidade estão relacionados com a incidência de diversos tipos de câncer (esôfago (adenocarcinoma), endométrio, rim (células renais), cólon, mama (em mulheres na pós-menopausa), ovário, próstata e fígado).

Dentre os mecanismos propostos destaca-se a resistência à insulina. A resistência à insulina (alto nível de insulina circulante) é uma característica de indivíduos obesos, que é um fator de risco bem estabelecido para câncer e está associado a mudanças marcantes nos níveis de marcadores inflamatórios.

A ALIMENTAÇÃO PODE AUXILIAR NA PREVENÇÃO DO CÂNCER

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Atualmente, entre 30 e 50% dos cânceres podem ser prevenidos evitando fatores de risco e implementando estratégias de prevenção baseadas em evidências científicas existentes.

Estudos recentes sugerem uma ligação entre o potencial inflamatório da dieta e o risco de câncer.

Jayer et al. (2018) realizaram revisão sistemática para verificar a associação do Índice Inflamatório da Dieta (Dietary Inflammatory Index - DII) e o risco de câncer. Foram analisados dados de 11 estudos de coorte e 29 estudos de caso-controle como mais de 1.200.000 participantes. Os resultados demonstraram que com o aumento da pontuação do DII houve um aumento do risco de câncer de mama e próstata, indicando que os hábitos alimentares com altas características inflamatórias podem aumentar o risco de cânceres específicos.

Estes dados são semelhantes a outros presentes na literatura que mostram que alguns componentes da dieta, como gorduras saturadas, carboidratos refinados e carne vermelha, podem ter propriedades pró-inflamatórias, enquanto outros componentes da dieta incluindo fitoquímicos (flavonoides), fibras, ácidos graxos ômega-3, podem ter características anti-inflamatórias e estão associados a redução das concentrações séricas de biomarcadores inflamatórios de baixo grau, como TNF-α, proteína C reativa (PCR) ou moléculas de adesão celular.

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Referências:


Jayedi, A. et al. (2018). Advances in Nutrition, 9(4), 388-403.

Whiteman, D. C., & Wilson, L. F. (2016). Cancer epidemiology, 44, 203-221.



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