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O QUE COMER OU EVITAR? A importância de avaliar de forma adequada os estudos científicos


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Existem diversos tipos de estudos científicos, como revisões sistemáticas, meta análises, ensaios in vitro com células ou animais e ensaios clínicos com humanos. Destes, os ensaios clínicos randomizados controlados por placebo são os mais adequados para uso na prática clínica, pela sua capacidade de abordar relações de causa e efeito, na busca por variáveis em dois ou mais grupos.


Entretanto, quando o assunto é comparar dois tipos de dietas ou padrões alimentares diferentes, a metodologia do estudo deve ser minuciosamente avaliada, visto que as informações podem ser vagas ou generalizadas dependendo dessas variáveis.


Por exemplo, uma dieta para ser considerada Low-Carb, deve ser utilizado entre 5% e 45% de carboidrato do valor energético total diário. Um estudo, pode-se ter avaliado a dieta Low-carb com 5% de carboidratos em comparação à Low –Fat e em outro estudo com 45% de carboidratos em relação à mesma Low-Fat. As duas seriam consideradas Low-Carb mas seus resultados seriam divergentes.


Outro cenário, seriam duas dietas Low-Carb diferentes em comparação à duas dietas Low-Fat também diferentes, uma avaliando 10% de gordura e a outra com 20%.


Assim, se alguém utilizasse esses dois estudos para comparar os dois tipos de dieta, poderia obter conclusões precipitadas.


Por isso é tão importante que antes de ler um estudo para retirar uma informação ou recomendar determinada pratica clínica, deve-se avaliar a metodologia da pesquisa como por exemplo: onde o estudo foi realizado, quais alimentos foram consumidos (tipo e quantidade) e quais foram as limitações encontradas.


Aqui incluímos algumas dicas para facilitar a análise de artigos científicos:


1. Investigar metodologias dos estudos: comparar estudos com metodologias semelhantes;


2. Verificar os níveis de adesão dos participantes;


3. Realizar comparações justas: comparar estudos que avaliaram o mesmo objetivo.


Referências:

GARDNER, Christopher D et al., (2020). Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0890117120960580d.

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